22 de agosto de 2019
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As denúncias de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é vítima de uma prisão injusta e política, continuam a ser feitas em diversas partes do mundo.

Na América Latina, dezenas de parlamentares, acadêmicos e personalidades do meio cultural ligadas ao Partido Peronista da Argentina publicaram um manifesto denunciando a situação de Lula. Entre os que assinam estão o candidato à presidência Alberto Fernandez, a vice de sua chapa e ex-presidenta, Cristina Kirchner e o prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel. Jorge Taiana que é ex-ministro das Relações Exteriores da Argentina nos governos de Néstor e Cristina Kirchner, defendeu Lula pelo Twitter. No Uruguai, os deputados pela Frente Ampla Daniel Caggiani (presidente do Parlamento do Mercosul) e Luis Gallo (integrante do Parlasul) publicaram um vídeo em que denunciam a situação do ex-presidente. Fora os políticos, as associações sindicais, a Confederação dos Trabalhadores Municipais das Américas e a Confederação dos Trabalhadores em Universidades das Américas publicaram manifestos defendendo a liberdade de Lula.

Nos EUA, um grupo de parlamentares do Partido Democrata enviou uma carta ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos cobrando explicações sobre a colaboração do órgão com procedimentos jurídicos no Brasil que têm gerado controvérsia significativa. O historiador e professor da Brown University, James Green, se posicionou publicamente exigindo a liberdade de Lula. Outro intelectual estadunidense que já aderiu ao abaixo-assinado para que Lula saia da cadeia é o linguista Noam Chomsky.

Na Europa, Judith Kirton-Darling, integrante do Parlamento Europeu pelo Partido Trabalhista britânico publicou mensagem no Twitter dizendo que Lula é inocente. Len McCluskey, secretário-geral da maior organização sindical do Reino Unido e da Irlanda, também usou o Twitter para declarar solidariedade a Lula. O Partido da Esquerda Europeia (Party of the European Left) divulgou um manifesto em suas redes sociais solicitando que o ex-presidente seja libertado. O Partido alemão, Die-Linke, publicou um vídeo em suas redes no qual declara apoio ao movimento pela liberdade de Lula.

Para além destas manifestações, já assinaram a petição pela liberdade do ex-presidente Lula o ex-primeiro-ministro italiano Massimo D’Alema, o ex-ministro das finanças do governo Tsipras na Grécia, Yanis Varoufakis, o ex-secretário-geral da Anistia Internacional, Pierre Sané, o líder da Social-Democracia alemã, Martin Schulz e o parlamentar italiano Roberto Gualtieri.

Outros nomes que assinaram a petição foram José Graziano, ex-diretor da FAO/ONU, Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e Ernesto Samper, ex-secretário-geral da UNASUL.