2 de abril de 2019

Há um ano, em 7 de abril de 2018, o presidente Lula tornou-se um preso político após a expedição do mandato de prisão pelo então juiz e atualmente ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro, Sérgio Moro.

Lula foi injustamente acusado e condenado pela suposta propriedade de um apartamento na cidade de Guarujá, sem nenhuma comprovação material de tal fato. Este apartamento nunca foi utilizado por ele, nunca foi seu e comprovadamente pertencia à uma empresa na época, a OAS. A acusação de corrupção que pesa contra ele é outra anomalia, pois conforme a sentença, é por “fatos indeterminados”. Mas, para tirá-lo da disputa eleitoral, valia tudo.

Para além desta condenação absurda, a lista de aberrações jurídicas e arbitrariedades cometidas contra Lula são inúmeras, frequentes, e acumulam-se desde 2016 em um desenrolar que escancara todo o caráter de perseguição política e guerra jurídica contra o maior estadista e líder popular da história do Brasil. As ações contra Lula evidenciam, igualmente, o autoritarismo e a politização que domina de modo crescente as instituições brasileiras que deveriam zelar pelo Estado Democrático de Direito no país.

À condenação sem provas que originou o mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro no ano passado, seguiu-se outra similar, comumente chamada de ação do ‘Sítio de Atibaia’. Nos pretensos processos legais que compuseram sua sentença, Lula é acusado de ser beneficiado por reformas em outro imóvel que não possui em troca de supostos atos de corrupção que não puderam sequer ser apontados pelos seus detratores.

A luta pela liberdade de Lula é uma luta de todas as forças democráticas do mundo. Para denunciar a continuidade da prisão injusta de Lula, demandar sua liberdade e defender a preservação da democracia no Brasil, o Comitê de Solidariedade Internacional em Defesa de Lula e da Democracia no Brasil convoca toda a comunidade internacional que defende a democracia e os direitos humanos – governos, organizações sindicais, sociais e populares, coletivos, ativistas, artistas, intelectuais, religiosos, jornalistas, políticos, entre outros, a participar dos atos e manifestações de solidariedade da JORNADA INTERNACIONAL LULA LIVRE entre os dias 4 e 10 de abril de 2019.

Manual de Apoio

Para a semana do dia 4 a 10 de abril, o Comitê de Solidariedade Internacional em Defesa de Lula e da Democracia no Brasil propõe as seguintes ações:

1. Informar sobre as manifestações programadas contendo nome do ato, organizadores, local, data e se possível, link do evento criado no Facebook para [email protected]

2. No decorrer das mobilizações, entre os dias 4 e 10 de abril, marcar as páginas do Comitê no Facebook e Twitter (@FreeLulaBrasil) e Instagram (Free.Lula) nas fotos e vídeos dos atos postados nestas redes sociais. Posteriormente, enviar memória, com fotos das atividades, junto a informações como local, horário, organizações envolvidas na ação e breve relato da manifestação – bem como depoimentos dxs participantes – para postagem no site oficial do comitê. A memória deve ser enviada para o e-mail: [email protected]

3. Participar do tuitaço no dia 7 de abril, dia da prisão política do Presidente Lula. Concentraremos nossas ações a partir das 11h (horário de Brasília), utilizando as hashtags #FreeLula, #LulaLibre, #LulaLivre. Também estarão disponíveis artes diversas para utilização nos tuítes, bem como capas para redes sociais no site do comitê: https://comitelulalivre.org/artes/

3. Articulação de imprensa: enviar pedidos aos veículos de imprensa locais pedindo que se paute o caso Lula e sua prisão política. Com o monopólio da imprensa brasileira, a cobertura da imprensa internacional tem feito o importante trabalho de furar a bolha brasileira e espalhar a verdade.

4. Articulação com parlamentares, seja convidando-os para as atividades, seja através de gravações de vídeos de apoio, participação no tuitaço, pronunciamentos nos respectivos parlamentos, notas públicas, etc.

5. Divulgaremos as manifestações internacionais nas redes do Comitê Internacional Lula Livre: Facebook, Twitter: @FreeLulaBrasil e Instagram: @free.lula