23 de setembro de 2019

Sexta-feira, 20 de setembro, jovens tomaram as ruas de Nova York para participarem do comício pela luta contra as mudanças climáticas. Eles seguiram em passeata pela Lower Manhattan carregando cartazes e entoando cantos de protesto: “O nível do mar está se elevando, e nos também”. O grupo seguiu para o Battery Park, para um comício liderado pela ativista sueca de 16 anos, Greta Thunberg. Ovacionada pelos manifestantes, ela disse: “Em Nova York tivemos a presença de pelo menos 250.000 pessoas e, hoje no mundo, cerca de 4 milhões de pessoas estão em greve. Esta é a maior paralisação da história pelo clima”. O evento ficou conhecido como Greve Mundial pelo Clima.

Ativistas do coletivo Alerta-NYC, membros do Comitê Free Lula USA participaram do protesto para denunciar as atrocidades cometidas pelo governo Bolsonaro. Entre elas, a medida provisória que visava transferir a a responsabilidade pela demarcação de terras dos povos indígenas, da FUNAI para o Ministério da Agricultura. A decisão foi suspensa pela Suprema Corte. Além disso, denunciaram a destruição da Floresta Amazônica.

Os ativistas fizeram um trabalho de conscientização com o público do comício, alertando sobre a prisão politicamente motivada do ex-presidente Lula e a conexão com a atual destruição sistemática e deliberada das políticas de proteção ambiental implementadas por Lula e pelos governos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Panfletos, cartazes, bandeiras e conversas com o público da Greve Mundial pelo Clima divulgaram o pedido de solidariedade para a liberdade de Lula da Silva. Muitas pessoas se aproximaram para conversar e tirar fotos com a bandeira do Brasil de chita (tecido brasileiro de cores vivas) estilizada com os dizeres “Liberdade para Lula”.

Confira as fotos:

Texto e fotos: Alerta-NYC