4 de junho de 2018
07/04/2018 (Miguel Schincariol/AFP)

Cidade de Curitiba, Paraná, Brasil
No prédio da Polícia Federal, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva encontra-se preso. Uma das maiores referências populares dos últimos tempos. Prisão arbitrária e injusta, com o objetivo de impedir sua candidatura à presidência do país, eleição essa que ocorrerá em outubro desse ano. Nas pesquisas de intenções de voto, Lula vem liderando os cenários na disputa presidencial, mesmo depois de preso, ainda mantém o dobro das intenções dos votos do segundo colocado.

De frente a prisão, uma multidão se encontra alojada no acampamento Marisa Letícia, nome dado em homenagem a esposa de Lula, que morreu ano passado. Com uma organização própria, partilhada entre os seus participantes que cumprem dentre diversas atividades, a segurança do acampamento, a distribuição de alimentos, a limpeza, a organização de atividades culturais e muitos debates políticos com personalidades do mundo todo que vêm prestigiar esse espaço com sua solidariedade. Acima de tudo, todos os dias, se organizam pela manhã e à noite para dizer em alto e bom som: Bom dia presidente Lula” e “Boa noite presidente Lula”. São as sentinelas contra os que querem silenciar a democracia.

Entre o acampamento e a prisão há um abismo. Um representa a democracia e o outro representa um golpe.

Leia aqui a íntegra do dossiê, por Tricontinental.