16 de agosto de 2018
Foto: Ricardo Stuckert

Após ter a visita barrada em abril, o ativista argentino e Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, visitou Lula no prédio da Superintendência da Polícia Federal, na tarde desta quinta-feira (16). Ele revelou que conversou com o ex-presidente sobre a situação do Brasil e da América Latina, a perseguição política e a solidariedade internacional.

Na companhia de Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e Defesa dos governos do PT, Esquivel reafirmou a indicação de Lula ao prêmio Nobel da Paz. “Muitos representantes internacionais se somaram e assinaram o documento, como Noam Chomsky. Temos mais de 300 mil assinaturas apoiando a indicação do Lula ao Nobel. Eu não conheço outro líder que tirou 36 milhões de pessoas da extrema pobreza. Isso é um feito que precisa ser reconhecido, porque tirar milhões de pessoas da extrema pobreza, é construir a paz”, revela Esquivel.

Crédito: Vigília Lula Livre

Ainda segundo o ativista, ele e o ex-presidente conversaram sobre os desmontes do ilegítimo Temer das políticas sociais e da submissão do Brasil aos interesses do capital estrangeiro. “Dia a dia os trabalhadores estão perdendo seus direitos a uma vida justa. Perdendo a Democracia. Depois de um grande esforço que o Lula fez para superar a fome, ela está voltando. Um povo que perde sua soberania está sujeito à recolonização e à pobreza.”

“O ex-presidente quer que sua inocência seja reconhecida porque não cometeu nenhum crime. Ele também se mostrou muito preocupado com a América Latina, com a perseguição e judicialização dos governos e líderes populares, como Rafael Corrêa no Equador e a Cristina Kirchner na Argentina”, conta.

Partido dos Trabalhadores