Moção do parlamento britânico defende liberdade de Lula
Uma moção assinada por dez integrantes do parlamento britânico pede a liberdade do ex-presidente Lula, reforça sua condição de preso político, que foi arrancado do processo eleitoral para que Jair Bolsonaro pudesse vencer a disputa e também denuncia as políticas de extrema direita do presidente eleito, que ameaçam a democracia e os direitos das minorias no Brasil. Os signatários são Jonathan Edwards, Kelvin Hopkins, Clive Lewis, Ian Mearns, Grahame Morris, Lloyd Russell-Moyle, Liz Saville Roberts, Dennis Skinner, Christopher Stephens e Chris Williamson.
Leia a íntegra e acesse aqui o link:
“Que esta Câmara está alarmada com a eleição do candidato de extrema-direita Jair Bolsonaro como presidente do Brasil; observa seu apoio à ex-ditadura no Brasil e seus comentários de que deveria ter matado dezenas de milhares de pessoas a mais; observa ainda as suas declarações a favor da tortura e das execuções extrajudiciais por parte da polícia; manifesta sua profunda preocupação com as recentes declarações de um expurgo de rivais políticos em uma limpeza como nunca vista na história do Brasil; rejeita suas observações ameaçadoras contra as organizações da classe trabalhadora, as mulheres, a grande população negra do Brasil, os sem-teto, a comunidade LGBT e as organizações não-governamentais; observa que o ex-presidente Lula era o favorito para vencer a eleição presidencial até ser preso e impedido de participar de uma ação condenada pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU; observa que o juiz Moro, que realizou a investigação sobre Lula, aceitou, desde a eleição, a indicação de Bolsonaro para ser ministro da Justiça do Brasil; pede a libertação de Lula; e expressa seu apoio aos brasileiros que defendem a democracia, os direitos humanos e o progresso social.”
lula.com.br
Foto: Ricardo Stuckert